XPLG11 tem menor vacância desde 2019, após novo acordo com inquilino; o que mudou?
O fundo imobiliário XPLG11 anunciou nesta quarta-feira (20) a celebração de um novo aditivo de contrato de aluguel, referente a um ativo urbano usado para fins não residenciais.
O aditivo de contrato do FII XPLG11 prevê a expansão da área de um dos locatários presentes no condomínio logístico Syslog Galeão, que é um imóvel localizado na cidade do Rio de Janeiro – RJ. A área bruta locável (ABL) total de expansão é de 4.010,25 m².
O novo acordo tem duração até o dia 28 de fevereiro de 2029, e faz com que o empreendimento em questão e a ter uma ocupação de 93%.
Enquanto isso, a carteira de imóveis do fundo imobiliário XPLG11 a a ter uma vacância física de 1,9%, frente aos 2,3% registrados antes desse aditivo. Assim, a vacância atual alcança o menor patamar desde outubro do ano de 2019.
A receita bruta somada nesse contrato é de cerca de R$ 0,0315 por cota, ao considerar o total de recebíveis de dois anos de competência, levando em conta o começo do prazo locatício da expansão. Apesar disso, essa estimativa não contabiliza qualquer atualização monetária colocada no contrato.
A partir do 25º mês, a receita bruta mensal gerada por esse acordo está projetada em R$ 0,0027 por cota, não contabilizando a correção inflacionária estimada para o período.
“Cabe ressaltar que os valores de locação do contrato não são garantia de rentabilidade e que o fundo poderá realizar uma retenção de até 5,0% dos lucros auferidos no semestre e apurados em base caixa, conforme previsto na regulamentação em vigor”, destacou o XP Log em seu comunicado.
Investimentos do XPLG11
Até o fim do mês de fevereiro, cerca de 87% dos ativos do fundo XPLG11 eram imóveis. Outros 10% dos ativos eram aplicações financeiras e 3% eram cotas de FIIs.
O fundo imobiliário XPLG11 surgiu em junho do ano de 2018, tendo como principal objetivo a geração de lucro por meio da aquisição e exploração comercial de empreendimentos, sobretudo aqueles destinados ao uso logístico e industrial.
No que se refere ao segmento de atuação dos locatários do XPLG11, aproximadamente 63% do faturamento imobiliário é obtido no comércio varejista, 13% são gerados no segmento de material de construção e o restante se distribui nos setores: logística, comércio e distribuição de alimentos e outros.
