Units da Renova sobem 54% após decisão de conselho da Cemig GT
As ações e units da Renova Energia apresentaram significativa alta nesta sexta-feira (22), superando 50%. A valorização dos papeis da empresa ocorreram após o Conselho de istração da Cemig GT, subsidiária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), aprovar compra de ações ordinárias e preferenciais da Renova.
Tais ações, de propriedade do CG I Fundo de Investimento em Participações, incluem papeis pertencentes ao bloco de controle da Renova Energia. Contudo, o fundo receberá títulos da dívida emitidos pela Renova, e subscritos pelas empresas Cemig GT e Light Energia.
Por volta das 15h03, na B3 (BM&F Bovespa), o avanço dos papeis da Renova Energia era de:
- RNEW3 (ação ordinária): alta de 45,41% a R$ 10,76.
- RNEW4 (ação preferencial): alta de 69% a R$ 10,14.
- RNEW11 (unit): alta de 54,34% a R$ 30,02.
“A Cemig e a Light são empresas que atuam no setor elétrico brasileiro, nas áreas de geração, transmissão e distribuição, sendo que a energia renovável faz parte do seu core business. Vamos sanear a empresa para que ela volte a participar de forma competitiva de certames de energia renovável e retome a liderança em geração de energia eólica no país”, declarou o diretor de Gestão de Participações da Cemig, Daniel Faria Costa.
Por volta das 15h12, as ações da Cemig baixavam, conforme:
- CMIG3 (ação ordinária): queda de 2,59% a R$ 16,56.
- CMIG4 (ação preferencial): queda de 1,7% a R$ 13,91.
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Plano de reestruturação da Cemig GT
O Conselho de istração da Cemig GT também aprovou outras medidas para seu plano de reestruturação:
- a orientação de voto na Renova Energia, para venda do Complexo Eólico Alto Sertão III à empresa AES Tietê Energia (TIET3).
- reanálise das dívidas da Renova Energia com o bancos BTG Pactual (BPAC3) e Citibank, além da Cemig GT e o Grupo Light.
“Para a Cemig, o setor de energias renováveis é vital na nova configuração do setor energético, cada vez mais dependente de matrizes alternativas, e a Renova é um importante braço estratégico para expansão da empresa na área de energias renováveis”, completou Daniel Faria Costa.
