Taesa foca em aquisições via leilão de concessão, segundo presidente
A companhia de energia elétrica Taesa (TAEE3) planeja concentrar esforços em 2019 para a continuidade de projetos em andamento. Além disso, também espera buscar por oportunidades de aquisição de ativos no setor de transmissão de energia.
A informação foi divulgada pelo presidente-executivo da Taesa, Raul Lycurgo Leite, durante teleconferência com investidores.
A estratégia deve-se à sinalização, pelo ministério de Minas e Energia. Tal sinalização é de que o ano terá apenas um leilão de concessão de transmissão de energia. O evento deve ocorrer em dezembro.
“Estamos focados em efetivamente fazer a análise de novas oportunidades nesse mercado ‘brownfield’, considerando inclusive até a questão de que o ministro Bento Albuquerque informou que para 2019 teremos apenas um único leilão, em dezembro”, afirmou Leite durante a teleconferência.
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“É uma grande oportunidade de em 2019 focarmos na entrega de todos projetos que nós temos em implantação e também focarmos fortemente na nossa área de M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês), que sempre foi muito forte aqui na companhia”, acrescentou o presidente-executivo da Taesa.
O leilão de concessão do governo federal deverá viabilizar 15 lotes de projetos, que demandarão aportes de cerca de R$ 4 bilhões.
A Taesa é uma transmissora de energia elétrica controlada por:
- Grupo Isa, da Colômbia;
- e pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig/CMIG3).
Atualmente, a Taesa possui nove projetos em andamento. Os investimentos totais são estimados em cerca de R$ 5,6 bilhões. Ao o que apenas a fatia da companhia elétrica nos ativos deverá somar por volta de R$ 3,77 bilhões.
Os empreendimentos precisarão estar em operação entre dezembro de 2019 e março de 2023.
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Concorrência?
Em 15 de janeiro deste ano, a State Grid Brazil Holding (SGBH), sinalizou se preparar para novo momento no setor elétrico brasileiro. A companhia é o braço da gigante chinesa State Grid no Brasil
A SGBH mira os próximos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e oportunidades de aquisições de ativos.
A State Grid também planeja expandir no continente. Chile, Peru, Colômbia e Argentina são os focos da companhia, segundo o jornal “Valor Econômico”.
Os novos planos da SGBH ocorrem no ano em que está prevista a conclusão das suas principais obras no País. Tais obras também são de transmissão de energia.
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“Neste ano vamos concluir os projetos ‘greenfield’ [feitos a partir do zero] e também estaremos olhando para participar dos leilões [de transmissão de energia] que virão em 2019″, afirmou Cai Hongxian, principal executivo da companhia no Brasil.
“Vamos continuar investindo neste país. E vamos olhar oportunidades de investimentos em outros países da América do Sul”, completou Hongxian, da companhia elétrica concorrente da Taesa.
