Smiles (SMLS3) convoca assembleia e propõe pauta sobre incorporação à Gol (GOLL4)
A istração da Smiles (SMLS3) convocou na noite desta quarta-feira (3) os acionistas a participarem de uma assembleia geral extraordinária no dia 15 de março para decidirem sobre os termos da incorporação à Gol (GOLL4), também apresentados no documento.
Na assembleia, os acionistas deverão avaliar o protocolo e a proposta de reorganização apresentada pela companhia aérea. No caso de esta ser aceita, terão de aprovar a saída da Smiles do Novo Mercado da B3 e sua incorporação à GLA, uma empresa que será criada no processo para manter as ações da companhia de pontos de fidelidade que, posteriormente, será anexada à Gol como subsidiária.
A oferta da Gol para os acionistas da Smiles dá três opções. Os acionistas da empresa de milhas poderão aceitar duas propostas que envolvem ação e dinheiro e outra que envolve apenas ação por cada papel da Smiles:
- R$ 4,46 e 0,66 ação da Gol
- R$ 17,86 e 0,165 ação da Gol
- 0,825 ação da Gol
O laudo de avaliação de patrimônio utilizado para elaborar a oferta foi realizado no fim de setembro do ano ado. Esta, como um todo, considera o pagamento de R$ 22,32 por cada papel, diluído de diferentes formas.
Ações da Smiles valorizaram desde avaliação de patrimônio
Desde a avaliação, entretanto, as ações da Smiles valorizaram mais de 40% na B3, e as da Gol apenas 14%. O documento afirma que a companhia aérea pode, de forma unilateral, aumentar o valor do resgate oferecido aos acionistas da Smiles.
Os es da Smiles já aceitaram a incorporação, pontuando que a reorganização recomendada pela Gol tem como objetivos assegurar a competitividade da empresa de milhas no longo prazo, bem aprimorar a governança, integrar totalmente os resultados financeiros, reforçar a estrutura capital da companhia aérea e encontrar sinergias.
A Gol possui 52% das ações da Smiles. Com isso, possui poder suficiente para aprovar a reestruturação em assembleia. Os acionistas minoritários da empresa de milhas vêm se movimentando para frear a incorporação, afirmando que ela só é vantajosa para a empresa aérea, chegando até a entrar na justiça tentando impedir o voto da Gol na assembleia.
