NotreDame Intermédica (GNDI3) entrega resultado abaixo do esperado, mas Itaú BBA e BofA esperam recuperação
A NotreDame Intermédica (GNDI3) registrou prejuízo líquido de R$ 90,7 milhões no terceiro trimestre de 2021, revertendo lucro obtido no mesmo período de 2020. Na base ajustada pelos itens não-caixa de stock options, amortização de intangíveis e IR/CSLL diferidos, o prejuízo totalizou R$ 36,6 milhões.
A receita líquida da NotreDame Intermédica atingiu R$ 3,22 bilhões, com as adições líquidas de 31 mil sendo compensadas pela desaceleração do crescimento do ticket orgânico.
O resultado da operadora de saúde foi impacto negativamente pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com a sinistralidade caixa chegando a 80,1%.
O efeito da pandemia e as despesas gerais e istrativas prejudicaram o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que ficou em R$ 132 milhões.
Apesar dos fracos resultados da NotreDame Intermédica, o Itaú BBA espera “uma recuperação sequencial mais acentuada das implicações da pandemia no quarto trimestre de 2021, potencialmente ajudada por uma evolução contínua das adições líquidas”.
O banco manteve a recomendação de compra para a ação da NotreDame Intermédica, com preço-alvo de R$ 84.
A expectativa do Bank of America é de que os impactos sofridos pela companhia sejam temporários e de que a operadora reverta-os gradualmente.
“O resultado do terceiro trimestre de 2021, apesar de ser mais fraco que o esperado e ainda apresentando impacto do Covid, mostra que o pior é provável no ado, pois vemos a relação de paciente de Covid por dia reduzindo 90% no final do terceiro trimestre de 2021 contra o pico de casos que vemos no segundo trimestre de 2021,” escreveu o BofA em relatório.
O banco americano manteve a recomendação compra a ação da NotreDame Intermédica, no entanto cortou o preço-alvo para R$ 89.
Cotação da NotreDame Intermédica (GNDI3) nesta quinta-feira
Por volta de 17h40, a ação da NotreDame Intermédica (GNDI3) operava em alta de 3,75%, cotada a R$ 76,85. O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), subia 1,45%, para 107.508,09 pontos.
