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Resultado do 1T20 foi provocado pela alta do dólar, diz presidente da Taurus (TASA4)

No balanço do primeiro trimestre de 2020 divulgado nesta segunda-feira (29) a Taurus (TASA4) apresentou um prejuízo líquido de R$ 157,1 milhões. Entretanto, esse resultado ocorre mesmo se o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) somou R$ 45,4 milhões, apresentando alta de 17,9% nos primeiros três meses do ano, ante o mesmo intervalo do ano ado.

Além disso, a Taurus registrou também resultados positivos no fluxo de caixa (R$ 77,7 milhões) e teve um aumento considerável no lucro bruto (+11,8%) e na receita operacional líquida (+18,3%).

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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) somou R$ 45,4 milhões, apresentando alta de 17,9% nos primeiros três meses do ano, ante o mesmo intervalo do ano ado. A margem Ebitda ficou em 15,2% no período, com queda de 0,1 ponto percentual.


Por isso, segundo o CEO da Taurus, Salesio Nuhs, é necessário analisar bem o balanço para não ficar apenas no resultado superficial. Segundo ele, a alta repentina do dólar nos últimos dias de março, provocada pelos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus (covid-19), afetou os resultados da empresa.

Entretanto, segundo ele, no complexo o primeiro trimestre desse ano foi muito positivo para a fabricante de armas, com muitos indicadores que alcançaram recordes.

Confira os principais trechos da entrevista concedida ao portal SUNO Notícias.

O que o senhor achou do balanço desse primeiro trimestre?

Eu acho que com esse balanço temos um desafio grande pela frente. Registramos de novo recordes em nossos números. O Ebitda foi recorde e nosso fluxo de caixa líquido também foi recorde.

Porém se olharmos apenas para o lucro líquido negativo não vamos entender direito o que houve nesse trimestre. E acabamos jogando fora todos os outros resultados que foram muto positivos.

O problema do lucro ocorreu por causa da supervalorização do dólar no final do trimestre, por causa dos efeitos da pandemia do coronavírus. Um resultado provocado 100% por causa do dólar.

Por isso tivemos como efeito um aumento de 33,4% da dívida, pois o dólar fechou o trimestre em seu maior pico da história. Assim como 70% das empresas que têm dívidas em dólares, também fomos penalizados.

Entretanto, no segundo trimestre teremos um benefício natural provocado pela mesma alta do dólar na receita.

Saiba mais: Taurus (TASA4) apresenta prejuízo de R$ 157,1 mi no 1T20

No geral posso dizer que os resultados foram para nós muito positivos e estamos bastante felizes. Estamos registrando recordes trimestre após trimestre e nossa gestão é bastante positiva.

Vocês fizeram hedges para se proteger de variações tão repentinas da cotação do dólar?

Não fazemos hedge pois nosso faturamento é dolarizado, então nosso faturamento é um hedge natural.

Cerca de 80% das vendas da Taurus foram no exterior, e os Estados Unidos se confirmam o primeiro mercado para a empresa. Como o Sr. enxerga a situação atual do mercado norte-americano?

Esse mercado está vivendo um momento muito positivo em termos de demanda. O índice que mede a procura de armamentos nos EUA (NICS), uma espécie de F americano que indica se um cidadão pode ou não comprar uma arma de fogo, aumentou 21% no primeiro trimestre em relação ao ano ado. Hoje estamos em sua maior alta histórica, superando até 2016, que foi o ano recorde absoluto na intenção de compra de armas nos EUA.
Normalmente as autoridades demoram uma hora para fornecer o NICS. Hoje, por causa da demanda, está demorando cinco dias para obter uma resposta.

E no Brasil, como está o mercado?

No Brasil as vendas estão muito aquecidas. O mercado doméstico aumentou 48,5% no primeiro trimestre desse ano. Existia um desejo muito reprimido no Brasil, apesar do resultado do referendo em 2005 onde o brasileiro ganhou o direito a legitima defesa, os cidadãos não lembravam desse direito pois a pergunta era muito capciosa.

Saiba mais: Taurus (TASA4) está preparadíssima para o futuro, diz presidente

Além disso, os governos de esquerda que se sucederam sempre foram totalmente contra armas de fogo, as autoridades eram totalmente contra.

Hoje se inverteu esse racional. E esse assunto armas de fogo está todo o dia na pauta dos jornais. O brasileiro tem uma tendência de compra muito parecida com a dos americanos. Hoje temos gente com 5-6 armas que compram pois gostam de ter armas, para colecionar, para se defender, para praticar tiro esportivo, etc…

No caso da demanda do setor público, o Sr. não acha que por causa do aumento dos gastos para fazer frente a emergência do coronavírus teremos uma redução das compras de armas por parte dos governos?

Eu acho que a demanda para a segurança pública é crescente e vai continuar sendo crescente. O mundo inteiro está preocupado com segurança pública, com defesa, etc.. O Brasil no ado era muito deficiente nessa área de investimentos. É evidente que todos os países, inclusive o Brasil, vão sofrer um pouco nessa pandemia. Teremos problemas nas verbas e na arrecadação.

Porém as verbas para a segurança pública já estavam previstas nos orçamentos dos estados e da União, então não deveria haver problemas.

Mesmo se haja uma queda na receita e seja necessário um redirecionamento na saúde, o governo vai precisar atuar na segurança pública. E hoje em todas as pesquisas sobre as prioridades para a opinião pública mostram como a segurança pública é a primeira ou a segunda prioridade para os cidadãos. Eu não tenho dúvidas que esses investimentos continuarão.

Qual a previsão para os resultados de 2020?

Não costumamos realizar previsões. Mas posso lhe dizer que em um trimestre aumentamos já sensivelmente a produção de nossas plantas, para atender a demanda aquecida vindo dos EUA e do Brasil. No Brasil amos de uma produção de 3500 armas por dia para 5000 armas por dia. E nos EUA amos de 750 armas por dia para mais de 1500 armas por dia em média no trimestre

Estamos registrando muitos sucessos com nossas armas. Vou fazer um exemplo: a pistola compacta G3C, uma evolução da G2C, que foi a arma mais vendida do mundo. Vendeu mais de 2 milhões e meio de unidades, a maior parte obviamente no mercado norte-americano.

Para ter uma ideia, quando lançamos o modelo em menos de uma hora acabaram os estoques nos EUA. Tinha gente fazendo filas fora das lojas. Foi uma cena parecida com as das filas de pessoas que aguardam a abertura dos Apple Stores para comprar os novos iPhones no dia do lançamento.

Em conclusão, o que posso dizer é que estamos mantendo um cronograma de lançamento de produtos bem agressivo para 2020. Nossa engenharia vai ser bastante forte em desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias. Essa foi uma determinação minha.

Mas os clientes nos EUA estão comprando armas da Taurus pela qualidade ou pelo preço? Pois com o real desvalorizado a empresa ganha muita competitividade no mercado norte-americano.

Nós somos a quarta marca mais consumida nos EUA, considerando os produtores de armas locais. Temos um binômio de qualidade e custo-benefício muito elevado. Graças a nossa gestão bastante agressiva em termos de produtividade e redução de custos, temos sem dúvida nenhuma o menor custo de armas do mundo. Não somos o menor preço, pois estamos buscando cada vez mais aumentar o valor agregado de nossa marca.

No caso da parceria anunciada com uma casa automobilística, o Sr. Pode adiantar algo?

Não posso por razões comerciais. Mas posso dizer que estamos bem avançados nisso, e a pandemia não atrapalhou. Espero que em um breve laço de tempo podemos anunciar essa parceria. A ideia é de produzir produtos em conjunto 100% no Brasil.

E no caso da renegociação das dívidas com os bancos, qual foi a razão que levou a Taurus a uma escolha dessa?

Esse o considero o grande feito do primeiro trimestre do ano. Nossa dívida era de um valor que estava prestes a vencer em junho. Procuramos os bancos e explicamos que não era o momento de fragilizar o caixa. Isso pois nossos fornecedores poderiam ter problemas de fluxo de caixa, e seria mais inteligente estar prontos para, eventualmente, poder fazer compras maiores e ajudá-los.

Saiba mais: Taurus (TASA4) renegocia dívida para evitar inadimplência com credores

Os bancos entenderam, e ao invés de fazer um desembolso grande e deixar o caixa frágil parcelamos a dívida até dezembro 2022. Mas hoje 40% da nossa dívida já está paga, por isso que os bancos aceitaram também. Além do fato que eles, evidentemente, confiam nessa gestão da Taurus.

Carlo Cauti

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