Rede D’Or (RDOR3): lucro avança 21,5% no segundo trimestre, para R$ 435,4 milhões
A Rede D’or (RDOR3) reportou lucro líquido de R$ 435,4 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), uma cifra que representa aumento de 21,5% na comparação com igual período do ano imediatamente anterior, quando chegou a R$ 358,4 milhões.
O resultado da Rede D’Or foi publicado no fim da noite desta quarta-feira (9).
Já o lucro líquido ajustado totalizou R$ 489,8 milhões no 2T23, excluindo o efeito apenas contábil da amortização do valor das carteiras assumidas em combinações de negócios, além de despesas pontuais e não recorrentes no processo de integração da SulAmérica.
De abril a junho deste ano, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,621 bilhão, aumento de 12,8% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada atingiu 25,3% contra 24,8% na mesma base de comparação, 0,5 p.p maior.
A receita líquida de Rede D’Or no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 6,412 bilhões, um avanço de 10,6% frente ao mesmo período do ano anterior.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 505,5 milhões no intervalo, apresentando melhora de 6,2% quando comparado ao primeiro trimestre de 2023. “O ganho no resultado ocorreu devido a menores despesas financeiras em função da queda da taxa de juros no período, em especial o CDI, que encerrou o 2T23 em 3,15% (vs. 3,25% no 1T23), e a redução do endividamento médio”, disse a Rede D’Or.
Dívida e alavancagem da Rede D’Or
Ao final do segundo trimestre de 2023, o saldo consolidado da dívida bruta da companhia era de R$ 31,584 bilhões, registrando expansão de 9,1% frente a junho de 2022 devido, principalmente, à incorporação da SulAmérica, cujo saldo de dívida bruta foi de R$ 2,530 bilhões ao final do período.
Quando comparada a março de 2023, a dívida líquida apresentou queda de 3,4%.
Já o índice de alavancagem consolidado da Rede D’Or, medido pela relação dívida líquida/Ebitda, atingiu 2,6x, redução de 0,1x ante o trimestre anterior. Na comparação anual, o indicador atual também caiu 0,3x.
As despesas gerais e istrativas da Rede D’Or atingiram R$ 262,6 milhões no segundo trimestre, aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano ado, “que foi positivamente impactado por menores despesas não recorrentes com stock options e planos de opção no 2T22″, informou a companhia.
A Rede D’Or encerrou o 2T23 com 11.512 leitos totais – mantendo o mesmo número de leitos frente ao trimestre anterior e 4,2% acima do valor registrado ao final do 2T22. Ao final do 2T23, 9.646 leitos estavam em operação, 208 leitos operacionais a mais que ao final do mesmo período do ano anterior, e 184 acima do 1T23.
Divisão da SulAmérica
Entre os meses de abril e junho deste ano, a receita líquida da SulAmérica atingiu R$ 6,639 bilhões, crescimento de 18,1% na base anual, impulsionado pelo desempenho do segmento de saúde e odonto.
A sinistralidade consolidada foi de 86,3% no 2T23, melhora de 2,1 pontos percentuais e 2,3 pontos percentuais em comparação com o 2T22 e 1T23, respectivamente.
A base de beneficiários de saúde e odonto da SulAmérica, cujo processo de aquisição pela Rede D’Or foi concluído no fim do ano ado, chegou a 5,0 milhões no período em questão, alta anual de 6,6%. Já o Ebitda ajustado totalizou R$ 234,4 milhões no 2T23, aumento de 98,3% contra o 1T23.
Rede D’Or aprova venda de ações próprias
Em fato relevante divulgado na quarta-feira (9), a Rede D’Or aprovou a venda de até 342,1 mil ações ordinárias de emissão da companhia, representativas de 0,014943% do seu capital social, atualmente detidas por determinados fundos de investimento dos quais sociedades que aram a ser controladas ou coligadas da companhia – por força da incorporação da SulAmérica – são cotistas e/ou gestoras, em atendimento ao dispostos na regulamentação aplicável.
“Conforme aprovado pelo conselho de istração, a alienação das ações será realizada no período de até 90 dias iniciado na data que for 30 dias após a data da RCA”, disse a Rede D’or.
