IBC-Br: Prévia do PIB tem maior queda mensal desde greve dos caminhoneiros
A prévia informal do Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma queda de 0,73% no mês de fevereiro em relação a janeiro. O recuo é o maior registrado desde maio de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. Os dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgados nesta segunda-feira (15).
Apesar do resultado negativo para o segundo mês do ano, o IBC-Br teve alta de 2,49% em comparação com fevereiro de 2018. No acumulado de 2019, o indicador avançou 1,66%. No período de um ano, o crescimento da prévia do PIB foi de 1,21%.
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Greve dos caminhoneiros
Em maio do último ano, o resultado do índice foi de 3,11%, com reflexos da paralisação de 11 dias dos caminhoneiros. O protesto da categoria mexeu com as cadeias de distribuição do país e influenciou diversos setores da economia nacional.
Em janeiro de 2019, o IBC-BR registrado foi de 0,41%. O desempenho do PIB em 2018 registrou um avanço de 1,1%, abaixo das expectativas do mercado.
O Boletim Focus, divulgado também nesta segunda, reduziu pela sétima vez a previsão de crescimento do PIB neste ano e também em 2020. Na última semana, os analistas do mercado financeiro estimavam um crescimento de 1,97%. Entretanto, os dados divulgados apontaram que o crescimento deverá ficar em 1,95%.
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“Prévia do PIB”
O IBC-Br é considerado como um resultado prévio do Produto Interno Bruto. No ano ado, o PIB brasileiro registrou uma expansão de 1,1%. Um desempenho decepcionante diante das expectativas do começo do ano, que repetiu o avanço registrado em 2017.
Para este ano, o mercado financeiro estima uma expansão do PIB de cerca de 2,01%, segundo pesquisa feita pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana ada.
O que é o IBC-Br
O IBC-Br, do Banco Central, é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cálculo do IBC-Br, porém, é um pouco diferente do usado no PIB.
O IBC-Br incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os resultados do indicador nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
