Positivo (POSI3): lucro líquido sobe 75,6% no 2T22, para R$ 90,5 milhões
A Positivo (POSI3) lucrou R$ 90,5 milhões no segundo trimestre de 2022, aumento de 75,6% contra o mesmo período de 2021.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia atingiu R$ 185,3 milhões, alta de 67,9% na comparação anual, com margem de 11,4%.
A receita líquida da fabricante de eletrônicos totalizou R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre de 2022, crescimento de 107,5%. “A porcentagem de 59% de nossa Receita (R$ 1,1 bilhão) veio do segmento Commercial, 20% do Consumer (R$ 376 milhões) e 21% do que chamamos Projetos Especiais (R$ 406 milhões)”, explicou a companhia no relatório de divulgação de resultados do 2T22 da Positivo. Assim, a Positivo reduziu a exposição que historicamente tinha ao varejo, no segmento Consumer.
A receita bruta da empresa foi em R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre, aumento de 104,4% contra o 2T21.
“Calcados nesse forte crescimento, ajustamos nossa expectativa de Receita Bruta anual para um intervalo entre R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões [antes R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões], pautada na continuidade da forte demanda por instituições públicas, no forte crescimento do negócio de soluções de pagamentos e vendas de produtos e serviços para o segmento corporativo, além da maior penetração de nossa marca de celulares Infinix“, disse a Positivo.
A companhia venceu a licitação para o fornecimento de 225 mil urnas eletrônicas para o pleito eleitoral de 2022 e já conta com mais de R$ 2 bilhões de receita prevista para o ano advinda das licitações já ganhas.
Ao mesmo tempo, os custos de produtos e serviços da Positivo no 2T22 aumentaram 124,1% na comparação anual, somando R$ 1,3 bilhão.
O lucro bruto da empresa no 2T22 totalizou R$ 326,1 milhões, alta de 60,1% em relação ao mesmo período do ano ado. A margem Bruta da companhia caiu 5,9 pontos percentuais, para 20%, que segundo a empresa se deveu a uma retração das margens do segmento Consummer e pelo aumento dos custos de matéria-prima e mão-de-obra no período.
A dívida líquida da Positivo no período totalizou R$ 1 bilhão, alta de 216,5% em comparação com o 2T21, refletindo a “maior necessidade de financiamento de capital de giro, devido ao forte crescimento da companhia (atual e projetado para os próximos períodos)”, explicou a Positivo.
Cotação da Positivo
As ações da Positivo subiram 7,43% nesta quarta-feira (10), cotadas a R$ 8,53.
