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Por que a Petrobras (PETR4) quer abandonar o PPI e quais seriam os impactos para a companhia?

O preço de paridade de importação (PPI) adotada pela Petrobras (PETR4) voltou a ser assunto no mercado na última semana e deve continuar rendendo discussões. Isso porque o presidente da estatal, Jean Paul Prates, sinalizou que a empresa poderá não seguir mais essa política de preços.

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Segundo ele, a paridade de importação de petróleo garante apenas aos concorrentes da Petrobras uma posição confortável, afirmando que o PPI “é o preço do concorrente”.

“A Petrobras vai praticar preços competitivos de mercado nacional, conforme achar que tem que ser, a fim de garantir a sua fatia de mercado em cada lugar em que ela estiver presente”, afirmou Prates, em sua primeira coletiva de imprensa.

Embora o novo comandante da Petrobras tenha afirmado que o PPI é uma abstração, o Suno Notícias procurou especialistas para explicar o que é o preço de paridade de importação e quais os impactos dessa política para a empresa, o setor e ao consumidor final. 

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O que é o PPI?

Conforme explica Carla Ferreira, pesquisadora do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), o Preço de Paridade de Importação é uma referência usada para refletir os custos da internalização de combustíveis.

“Essa referência é calculada com base no preço de importação do combustível, considerando a cotação internacional do produto, taxas portuárias, os custos logísticos, acrescidos de uma margem”, afirma Carla.

A implementação do PPI como referência da Petrobras é relativamente recente. Foi adotada em 2016, durante o mandato do ex-presidente da República, Michel Temer, quando a estatal era comandada por Pedro Parente.

Na ocasião, a petroleira afirmou que a decisão do comitê executivo levou em conta “o crescente volume de importações, o que reduz a participação da Petrobras”, e também a sazonalidade do mercado mundial de petróleo.

“Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de rees feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis”, destaca a nota da Petrobras na época da implementação do PPI.

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A Petrobras pode suprir toda a demanda de combustíveis?

Ainda em sua primeira coletiva de imprensa, Prates citou a lógica do mercado, “dentro das regras da competitividade natural”, entre as justificativas para não seguir à risca o PPI. Como repetiu o CEO da Petrobras, a paridade de importação beneficia apenas os concorrentes da estatal. 

“A Petrobras vai praticar o preço do mercado em que ela estiver atuando. Quem faz preço de mercado é o próprio mercado, não a empresa. A empresa faz política comercial. E o que é importante para mim, como empresa, é capturar mais mercado e mais clientes, sendo a melhor opção do consumidor que quer comprar o meu produto”, afirmou Prates.

Com essa fala e sabendo que a Petrobras é autossuficiente na produção de petróleo cru, é possível deduzir que a estatal seja capaz de suprir toda a demanda de combustíveis no país. No entanto, essa também não é a realidade.

Os analistas da Warren, Frederico Nobre, Andrea Angelo e Felipe Salto lembram, no relatório “O dilema dos combustíveis e a Petrobras”, que, apesar da autossuficiência da Petrobras, o Brasil ainda precisa importar combustíveis para suprir a demanda interna.

“A Petrobras atualmente responde por cerca de 80% dos combustíveis ofertados no Brasil. O restante é importado. Dessa forma, a estatal é um dos agentes envolvidos na produção e comercialização de gasolina no Brasil, mas ela não controla o preço dos combustíveis nos postos”, destacam os analistas da casa de investimentos.

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E se a Petrobras abandonar o PPI?

De acordo com os analistas da Warren, em um cenário em que a Petrobras abandone o PPI, ocasionando em um “descolamento” entre os preços internos e externos, as operações das empresas privadas do setor deixarão de ser rentáveis.

“É verdade que a PPI trouxe mais volatilidade para o mercado de combustíveis no Brasil, mas, ao mesmo tempo, foi importante para trazer mais transparência e credibilidade para o setor, nos últimos anos. Em última análise, favoreceu a retomada de investimentos dos agentes privados e a venda de ativos por parte da Petrobras”, afirmam.

Por outro lado, Carla Ferreira, pesquisadora do Ineep, reforça que o PPI não é necessariamente uma regra fixa. “O PPI é uma referência usada pela Petrobras, mas ela pode usar outras referências em conjunto para estabelecer os seus preços.”

Carla também pontua que a incorporação de preços internacionais proporcionou à Petrobras altos lucros e uma maior distribuição de dividendos, ainda que os investimentos da petroleira tenham recuado.

Enquanto isso, para o consumidor e para o País, o preço internacional sobre os combustíveis trouxe impactos à inflação — visto a dependência nacional sobre o transporte rodoviário e os custos que ele gera às mercadorias.

“Se o PPI for deixado de lado, um possível reflexo é a redução nos lucros da Petrobras. E é importante frisar que essa redução é diferente de prejuízo. Mas tudo isso vai depender da escolha de direcionamento da nova diretoria”, afirma a pesquisadora.

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Janize Colaço

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