Petrobras (PETR4) anuncia venda de concessão na Bacia de Santos
A Petrobras (PETR3; PETR4) informou na última terça-feira (10) que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser), referente à venda de 50% a 100% de sua participação na concessão BM-S-51 com agem de operação, localizada na Bacia de Santos.
“A presente divulgação está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos”, informou a estatal petroleira.
A Petrobras salientou que essa medida está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia. Atualmente, a estatal está concentrando os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, “onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos”.
A concessão BM-S-21 foi adquirida na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2005. A Petrobras é operadora com 80% de participação nesse ativo, em consórcio com a Repsol Sinopec Brasil que detém os demais 20%.
Petrobras avança nas vendas do campo de Manati e Polo Ceará
A Petrobras informou na última sexta-feira (7) que deu início a fase-não vinculante sobre a venda da sua participação nos campos em águas rasas de Atum, Curimã, Espada e Xáreu, o chamado Polo Ceará. A companhia também iniciou a fase vinculante referente à venda de sua participação de 35% no campo de Manati, na Bacia de Camamu no estado da Bahia.
Em relação a fase não-vinculante no Polo Ceará, a Petrobras informou no comunicado que os potenciais compradores habilitados receberão instruções sobre o processo de desenvolvimento, bem como orientações para elaboração e envio das propostas.
Já sobre a fase vinculante na Bacia de Camamu, a petroleira estatal explicou que os potenciais compradores classificados receberão uma carta-convite que contém instruções detalhadas sobre o processo de desenvolvimento e orientações para realização de due diligence e para o envio das propostas.
Segundo destacaram os documentos, ambas as operações estão alinhadas à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da Petrobras, ando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra profundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
