Lavvi: subsidiária da Cyrela (CYRE3) protocola pedido de IPO
A Lavvi Empreendimentos Imobiliários, subsidiária da Cyrela (CYRE3), apresentou seu prospecto para uma oferta pública inicial de ações (IPO) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A oferta da Lavvi será parte primária — quando os recursos levantados serão direcionados ao caixa da companhia –, e parte secundária, onde Cyrela com (45% do capital social da empresa), RH Empreendimentos Imobiliários (45%) e Moshe Mordehai (10%) alienaram uma fatia de suas participações societárias.
Ainda não há informações sobre o volume de ações a serem vendidas pela empresa, a data da oferta, a fatia primária ou secundária, ou o ticker que será utilizado. A oferta será coordenada por:
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A companhia é uma incorporadora que atua no segmento de alto padrão, desde 2016, residenciais e não residenciais. A Lavvi possui oito empreendimentos, com 1.946 unidades inauguradas, totalizando aproximadamente R$ 1,1 bilhão de Valor Geral de Vendas (VGV). A empresa também dispõe de mais de 260 mil m² para a construção de novos empreendimentos, com cerca de R$ 2,68 bilhões de VGV.
A Cyrela têm procurado realizar ofertas de ações de suas subsidiárias integrais; além da Lavvi, a abertura de capital da Plano&Plano também está no radar. A construtora Cury, por sua vez, já realizou seu pedido de IPO na CVM.
Segundo analistas, esse movimento de alienção de participações societárias poderá destravar o valor contido na Cyrela, precificando ativos que já estavam sob controle da companhia, mas não eram acompanhados de forma mais diligente pelo mercado. Além disso, é uma forma de levantar recursos para a Cyrela, sem precisar realizar uma oferta subsequente de ações (follow-on) — processo que diluiria os atuais investidores.
Veja também: Cogna formaliza registro de IPO da subsidiária Vasta em NY
Durante os primeiros seis meses deste ano, a Lavvi apresentou uma receita operacional líquida de R$ 93,74 milhões, equivalente a uma baixa anualizada de 20,8%. O lucro líquido do período, no entanto, cresceu 7,3%, para R$ 22,45 milhões.
