Ações da Gol sobem 6% com desempenho da companhia em junho
A Gol (GOLL4) obteve alta de 6,5% na demanda de seus voos no mercado brasileiro em junho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano ado. A oferta manteve-se estável, conforme dados preliminares obtidos pela agência “Reuters” nesta sexta-feira (5).
Os dados provocaram o otimismo dos investidores, e as ações da Gol subiam 6,23% no fechamento da sessão, sendo cotadas a R$ 40,40.
No acumulado desta semana, até o mesmo horário, a companhia aérea apresentava alta de 23,92%, considerando a cotação do fechamento da última sexta-feira (28) de R$ 32,60.
Confira abaixo três motivos que auxiliaram os ganhos da Gol nesta semana:
- desempenho da companhia aérea em junho;
- dados da Iata referentes ao tráfego aéreo;
- e recomendação do Goldman Sachs.
Desempenho da Gol em junho
A taxa de ocupação dos voos domésticos da Gol subiu 5,2 pontos percentuais no mês ado, ando a 84,3%. Enquanto nos voos internacionais, a taxa de ocupação foi de 75,5%, com alta de 13,4 p.p.
Ainda nos voos internacionais, a demanda registrou crescimento de 116,4%, enquanto a oferta aumentou 78,1%.
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Deste modo, considerando-se os voos domésticos e internacionais, em junho a Gol:
- obteve demanda total 14,4% maior;
- obteve oferta total 7% maior;
- obteve taxa de ocupação de 83%, com elevação de 5,4 p.p.
América Latina lidera alta do tráfego aéreo
A segunda causa que acelerou os ganhos da Gol no Ibovespa foi a divulgação dos dados de tráfego aéreo mundial na última quinta-feira (4).
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), o tráfego aéreo mundial aumentou 4,5% em maio, ante o mesmo mês de 2018.
A Iata inclui as 290 maiores companhias de aéreas do mundo. Segundo a associação, a América Latina registrou aumento de 6,5% do tráfego aéreo. Assim, a região foi a que apresentou maior crescimento. O Brasil sozinho registrou alta de 1,3%.
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Goldman Sachs recomenda compra das ações da companhia aérea
Outro motivo que estimulou a valorização da Gol na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) foi a recomendação dos papeis da Gol para “compra” feita pelo banco Goldman Sachs.
