Gerdau: lucro líquido de R$ 289 milhões representa queda de 63,5%
A Gerdau (GGB3; GGBR4) reportou uma queda de 63,5% no lucro líquido no terceiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano ado. Segundo o balanço divulgado pela companhia nesta quarta-feira (30), o montante foi de R$ 289 milhões, frente a R$ 791 milhões no intervalo de julho-setembro de 2018.
No acumulado de janeiro até setembro, o lucro da Gerdau caiu 42,4% na comparação anualizada, saindo de R$ 1,9 bilhão para R$ 1,1 bilhão.
Já a receita líquida, caiu 22,6% ante o mesmo período de 12 meses atrás, chegando a R$ 9,9 bilhões. No acumulado anual, o valor da receita foi de R$ 30,1 bilhões, volume 14,6% menor.
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De acordo com a empresa, os resultados abaixo do esperado se devem principalmente aos menores volumes vendidos.
Gerdau reporta resultados instáveis
O Ebitda (sigla em inglês para juros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,4 bilhão no intervalo de julho-setembro. Esse montante equivale a uma queda de 27,6% frente os R$ 2 bilhões registrados em 2018. No acumulado dos nove meses, a queda é menor, de 12,8%.
A margem Ebitda ajustada caiu 1 ponto percentual no 3T19, registrando 14,7%. No entanto, o acumulado anual tem alta de 15,2%.
Já dívida líquida, no terceiro trimestre, ou para R$ 12,06 bilhões. No ano ado, era de R$ 12,71 bilhões. O indicador dívida líquida/Ebitda é de 1,96x. Segundo a empresa a redução desse indicador é consequência dos recursos gerados com o plano de desinvestimentos da empresa, seguido da geração de caixa livre no período.
A produção de aço bruto da companhia no trimestre recuou 31,1% devido ao menor volume de produção da Operação de Negócios (ON) América do Norte, além dos desinvestimentos de grande parte das operações de vergalhão nos Estados Unidos.
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No acumulado do ano, a redução teve queda de 21,6% “em razão dos desinvestimentos dos ativos na ON América do Norte (operações de fio-máquina e grande parte das operações de vergalhão), na ON América do Sul (operação do Chile) e na ON Aços Especiais (operação da Índia)”, explicou a Gerdau.
