XPCI11 lucra R$ 7,8 milhões e paga maiores dividendos em 10 meses; confira quanto
O fundo imobiliário XPCI11 encerrou o mês de abril com um lucro de R$ 7,852 milhões, superando o resultado obtido em março, quando registrou R$ 6,87 milhões.
Com base nesse resultado, foi realizado o pagamento de R$ 7,831 milhões em dividendos aos cotistas, o que representa R$ 0,90 por cota, correspondendo ao maior montante distribuído pelo XPCI11 dos últimos 10 meses.
Durante o mês, o fundo imobiliário XPCI11 somou R$ 8,407 milhões em receitas, frente a despesas totais de R$ 555,3 mil.
No detalhamento por segmento, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) foram responsáveis pela maior parte dos rendimentos, com R$ 7,98 milhões. Já a parcela referente aos investimentos em outros FIIs contribuiu com R$ 340 mil ao resultado total.
Entre as movimentações registradas na carteira, houve uma venda parcial do CRI MRV Flex. Em contrapartida, o segmento de FIIs não apresentou qualquer movimentação no período, mantendo a posição do mês anterior.
Composição atual da carteira e estratégia do XPCI11
A carteira de FIIs, focada principalmente em fundos de papel com composição de ativos considerados high grade e middle risk, encerrou abril com saldo de R$ 31,62 milhões.
Segundo a equipe de gestão, essa estratégia se baseia na resiliência e diversificação desses fundos, que permitem o o a uma carteira indireta de CRIs com preços atrativos no mercado secundário.
A gestão do FII XPCI11 continua priorizando uma estratégia ativa na seleção de CRIs com originação e estruturação próprias.
Essa abordagem visa capturar prêmios embutidos nas taxas dos ativos, possibilitando ganhos de capital consistentes por meio de operações no mercado secundário.
A equipe também reforça que a intenção é manter retornos recorrentes, e não pontuais, aproveitando distorções nas curvas de juros e nos spreads de crédito.
Assim, o time de gestão do fundo XPCI11 segue com monitoramento contínuo das empresas emissoras dos ativos investidos, mantendo contato direto com suas áreas financeiras. O objetivo é antecipar riscos e agir proativamente em eventuais sinais de deterioração nas condições financeiras dessas companhias.
O XPCI11 possui atualmente uma reserva acumulada de correção monetária de R$ 7,59 milhões, o que representa um montante de R$ 0,87 por cota.
