Enquanto Ford sai, GM tem planos de investir R$ 10 bilhões no Brasil
Seguindo o caminho contrário da Ford (NYSE: F), a General Motors, ou GM (NYSE: GM), afirmou que investirá cerca de R$ 10 bilhões no Brasil e que ampliará sua produção no país.
A GM retomará em 2021 seus planos de investimentos do ano ado, que foram interrompidos por conta da pandemia do coronavírus. A quantia será aportada no país nos próximos cinco anos e a intenção da montadora é também começar produzir alguns modelos inéditos no Brasil.
Além disso, a companhia pretende aumentar a oferta de tecnologias presentes em seus veículos produzidos em solo nacional. A GM espera introduzir nos carros brasileiros sua assistente virtual, a OnStar, e a opção de roteador de wi-fi.
Anteriormente, a GM já havia investido R$ 13 bilhões em suas plantas no país.
GM já ameaçou, entretanto, sair da América do Sul
No começo de 2019, entretanto, a GM, em meio a um processo de reestruturação, ameaçou encerrar suas operações na América do Sul. Fora o Brasil, a montadora possui também uma planta em Rosário, na Argentina.
Na época, com grande parte dos seus funcionários em férias coletivas, o anúncio surpreendeu porque pouco tempo antes a empresa havia anunciado novos investimentos no país.
O presidente da GM no Mercosul, Carlos Zarlenga, afirmou então que a companhia teve prejuízos significativos em 2016 e em 2018 no Brasil, e que isso não poderia se repetir em 2019.
A GM ou a buscar incentivos dos governos para continuar a operar no Brasil.
Diferentemente da Ford, entretanto, a promessa não se cumpriu e desde então não houve mais anúncios do tipo por parte da montadora.
Montadora vem trabalhando em reestruturação para acelerar lançamento de veículos elétricos
A GM, em novembro de 2020, anunciou que pretende lançar até 30 modelos de automóveis totalmente elétricos em todo o mundo até 2025.
A companhia anunciou que aumentou seus investimentos neste setor em mais de um terço da própria meta estabelecida, planejando investir US$ 27 bilhões em veículos elétricos até 2025. Ela promete que 40% de suas ofertas no mercado americano serão de carros do tipo.
Na época do anúncio, o CEO da GM, Mary Barra, afirmou que a companhia “está se orientando para uma estratégia de crescimento, empenhados em lutar por participação no mercado de veículos elétricos”.
