EUA financiará Sanofi e GSK em produção de vacina contra Covid-19
O governo dos Estados Unidos pagará até US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 10,86 bilhões) para financiar a produção de uma vacina pela Sanofi e a GlaxoSmithKline. De acordo com o anúncio das empresas nesta sexta-feira (31), caso a medicação seja considerada segura e eficaz, serão fornecidas 100 milhões de doses às autoridades norte-americanas.
A sa Sanofi possui estudos avançados para uma vacina, e pretende começar os testes em setembro. Caso os resultados sejam positivos, as empresas poderão solicitar a aprovação para a vacina nos Estados Unidos no primeiro semestre de 2021.
Esse é o mais recente contrato fechado pelo governo estadunidense no investimento para o desenvolvimento de vacinas que combatam o novo coronavírus (Covid-19). Dessa forma, com um montante avaliado em US$ 8 bilhões em investimentos, o governo pretende garantir estoques da vaccina antes da possível aprovação dos produtos.
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Na última semana, o governo dos Estados Unidos fechou um contrato com a Pfizer e a BioNTech para o forcencimento de 100 milhões de doses da vacina experimental. Com o objetivo de distribuí-las gratuitamente, a Casa Branca pagará US$ 1,95 bilhões (cerca de R$ 9,94 bilhões) às empresas.
Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país, ainda haverá a possibilidade de aquisição de mais 500 milhões de doses adicionais da vacina BNT162, caso aprovada pelo órgão regulador. A Pfizer faria o medicamento.
A farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, e a Novavax, uma biofarmacêutica de Gaithersburg, Maryland, também receberam incentivos para a criação de uma vacina. Cada um dos acordos garante aos Estados Unidos 100 milhões de doses, se as vacinas forem aceitas pelos reguladores.
As autoridades também estão ajudando a financiar remédios para tratar os pacientes contaminados. A Regeneron Pharmaceuticals recebeu cerca de US$ 618 milhões para criar uma droga composta por anticorpos.
Veja também: Vacina da Moderna contra Covid-19 entra em fase final de testes
Como nos acordos anteriores, a negociação junto a Sanofi e a GlaxoSmithKline foi realizada sob o guarda-chuva da Operation Warp Speed, parceria público-privada norte-americana que estima garantir 300 milhões de doses de uma vacina para os Estados Unidos até janeiro do ano que vem.
