Especialistas veem entraves para nova âncora fiscal com previsão de alta de gastos
A indicação do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, de que a nova âncora fiscal conterá uma regra de controle de gasto foi bem-recebida no mercado, mas especialistas afirmam que um conjunto de novas despesas já no radar do governo pode dificultar a definição da nova política fiscal brasileira.

No rol dessas despesas, está a compensação a Estados e municípios para aprovação da reforma tributária, o ree pelo governo federal das perdas com a desoneração do ICMS e o impacto para os próximos anos da nova política de reajuste do salário mínimo, da correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e do fundo de estabilização de preços dos combustíveis para a Petrobras, além dos recursos necessários para os fundos garantidores do programa de renegociação de dívidas (que será batizado de Desenrola) e de estímulo ao crédito.
O volume desses gastos para os próximos anos ainda não está definido, e tem custo fiscal que pode chegar a R$ 100 bilhões por ano. “Como é que se desenha a regra fiscal quando tem um volume de despesas muito abrangente? Como garantir que o resultado primário vai melhorar"
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