Embraer (EMBR3) fecha parceria para desenvolvimento do eVTOL na Europa
A Embraer (EMBR3) e a empresa sa Heli fecharam acordo para a aceleração e implantação de serviços de tecnologia de mobilidade urbana na França e em outros países da Europa.
Por meio da Eve, subsidiária da Embraer que desenvolve aeronaves elétricas de decolagem e pouco vertical (eVTOL), a parceria visa disponibilizar 50 mil horas de voo por ano na aeronave elétrica da empresa.
O número ainda pode aumentar para 100 mil horas de voo por meio da plataforma de reserva de voos da Heli. A companhia sa, que tem um serviço de reserva de voos em helicópteros, planeja abrir reservas semelhantes para as aeronaves elétricas em sua plataforma.
A Eve trabalhará para desenvolver treinamento, apoio local e publicações técnicas para facilitar o lançamento das operações comerciais. Os voos incluirão eios turísticos, traslados para aeroportos e serviços sob demanda.
De acordo com o calendário de lançamento do eVTOL, os serviços estão planejados para estrearem em 2026.
“Estamos muito felizes em trazer a Heli para nossa família de parceiros, aumentando o alcance global de nossas soluções para o mercado de ecossistema de mobilidade aérea urbana”, afirmou em nota Andre Stein, presidente e CEO da Eve.
eVTOL da Embraer pelo mundo
A Heli é mais uma de uma série de parcerias anunciadas pela Eve ao longo dos últimos meses. A subsidiária da Embraer já fechou acordos com empresas de diversas regiões do mundo para desenvolver serviços e produtos ligados a mobilidade aérea urbana (UAM). Algumas são:
- Kenya Airways, no continente africano
- Microflite, na Oceania;
- Helisul, na América Latina;
- Halo, nos EUA e no Reino Unido;
- Ascent, na região da Ásia-Pacífico.
De acordo com a Guide Investimentos, a Embraer demonstra robusta recuperação com a sequência de novos contratos de vendas de suas aeronaves para companhias aéreas em diferentes países.
O mercado de UAM, por ora, é apenas um conceito de transporte público. A ideia original foi anunciada em 2016 pela Uber, por meio da iniciativa Uber Elevate, na qual ela desafiou a indústria a desenvolver novas tecnologias para viabilizar o projeto.
A Embraer (e depois a Eve) e diversas outras fabricantes de aviões, helicópteros e até de automóveis aceitaram o desafio e iniciaram variados projetos de eVTOLs de ageiros.
A empresa brasileira, no entanto, encontrou nesse novo nicho uma série de oportunidades de negócios que compreendem toda a cadeia de tecnologias e de infraestrutura necessárias para a introdução do eVTOL como um novo modal de transporte.
Cotação da Embraer
Nesta segunda-feira (20), a cotação da Embraer na bolsa de valores fechou em queda de 2,49%, com as ações EMBR3 sendo negociadas a R$ 20,36.
Nos últimos 12 meses, as ações da Embraer acumulam valorização de 217,92%, sendo negociadas a R$ 24,03 na máxima e R$ 5,77 na mínima.
Com informações de Estadão Conteúdo.
