Dólar supera R$ 5,25 com piora em NY e Guedes sobre crise hídrica
O dólar renovou máxima a R$ 5,2565 (alta de 0,87%) no mercado à vista. A ampliação da alta ocorreu em meio à perda de força das bolsas em Nova York, com Dow Jones ando a cair também, e após o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmar que a alta combustíveis é fruto de exterior, pressão política no dólar e crise hídrica, disse um operador.

Às 13h24, desta quinta, o dólar à vista subia 0,62%, a R$ 5,25. O dólar futuro para setembro ganhava 0,27%, a R$ 5,2325.
Na quarta à noite, Guedes minimizou a alta da conta de luz e questionou: “Qual o problema de a energia ficar um pouco mais cara por causa da crise hídrica"
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Guedes disse que a economia brasileira está “vindo com toda a força” após a crise causada pela pandemia da covid-19, mas itiu que “há, sim, nuvens no horizonte”. “Temos a crise hídrica forte pela frente, mas a economia brasileira está furando as ondas”, disse.
O ministro disse hoje: “pedirei a Estados que não subam imposto sobre bandeira; vão faturar em cima da crise”.
Ainda, Guedes minimizou o atraso nas votações de reformas no Congresso e continua defendendo o parcelamento dos precatórios. “Ou temos de parcelar precatórios ou temos de colocar um teto nesses gastos. Parcelamento nunca foi calote, estados e municípios parcelaram precatórios”, afirmou.
“Ontem vários membros do governo falaram sobre a crise hídrica no país e os efeitos que causará na inflação, já que será necessário ampliar a abertura de um maior número de termelétricas para atender a demanda por energia elétrica, antes do retorno do período de chuvas”, informou o relatório da Mirae Asset.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quarta-feira (25), o dólar apresentou queda de 0,97%, negociado a R$ 5,21.
(Com informações do Estadão Conteúdo)