Dólar inicia em queda com otimismo na guerra comercial e geração de empregos
O dólar abriu nesta sexta-feira (22) em queda, observando atentamente os assuntos internos e externos dos mercados internacionais.
Por volta das 9h20, o dólar registrava variação negativa de 0,198% sendo negociado a R$ 4,1837. O mercado permanece de olho na escalada da disputa comercial.
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Os investidores também estão atentos aos números dos empregos gerados e a injeção de liquidez pelo Banco Central norte-americano.
Guerra comercial
O vice-primeiro-ministro da China, Liu He, afirmou que que está “cautelosamente otimista” sobre a possibilidade de fechar um acordo da “fase um” da guerra comercial com os Estados Unidos.
A afirmação foi feita num discurso na última quarta-feira (20) em evento em Pequim antes do começo do Fórum da Nova Economia organizado pela “Bloomberg”. A informação foi divulgada pela mesma agência de notícias.
Em discurso no Fórum na última quinta (21), o ex-Secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, disse que o governo norte-americano e o gigante asiático estariam à beira de uma “guerra fria”, além de alertar com que o conflito poderia ser pior que a Primeira Guerra Mundial caso não seja contido.
No entanto, após o Congresso estadunidense aprovar dois projetos de lei que foram destinados a apoiar manifestantes em Hong Kong, as tensões foram elevadas. Pequim acusa os EUA a interferir em assuntos internos.
Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou no início da semana que “condena e se opõe firmemente” ao primeiro projeto de lei, conhecido como Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong.
Geração de empregos
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o País registrou 70.852 novos empregos formais com carteiras assinadas no mês de outubro.
O resultado representa ao sétimo mês consecutivo com mais issões do que desligamentos com carteira assinada.
No acumulado de 2019, segundo o Caged, foram 841.589 empregos e o saldo foi positivo em 562.186 postos de trabalho. No mês ado foram 1.365.054 contratações e 1.294.202 demissões.
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Em seis dos nove setores da economia houve criação de vagas de empregos. Os principais foram comércio (43.972), serviços (19.123) e indústria de transformação (8.946).
Fed
O Federal Reserve (Fed) de Nova York injetou, na última quinta-feira (22), US$ 103,65 bilhões (cerca de R$ 440 bilhões) em liquidez temporária no sistema financeiro dos EUA.
A medida foi tomada pelo Fed por meio de acordos de recompra overnight que atingiram a marca de US$ 74,45 bilhões (R$ 311,26 bilhões) e via operação a termo de 14 dias, totalizando US$ 29,2 bilhões (R$ 123,33 bilhões).
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Além disso, no final do mês ado, as autoridades do Fed decidiram cortar a taxa de juros em um quarto de ponto percentual. Dessa forma, a taxa básica ou do intervalo de 1,75% a 2% para uma banda entre 1,5% e 1,75%.
Foi o terceiro corte seguido realizado pelo BC estadunidense no ano. A decisão foi tomada por membros do comitê de política monetária.
Última cotação do dólar
Na última sessão, quinta-feira (21), o dólar encerrou em queda de 0,26%, cotado a R$ 4,1927.
