Dólar fecha em queda 0,82%, negociado a R$ 5,67
O dólar fechou o pregão desta quarta-feira (14) em queda 0,82%, negociado a R$ 5,670.
O dólar manteve a queda do último pregão. Nesta tarde com os investidores estão atentos ao início da temporada de resultados nos Estados Unidos, o que representa a saúde financeira das empresas da principal economia do mundo.
O Goldman Sachs apresentou hoje um salto expressivo para US$ 6,7 bilhões no primeiro trimestre, de US$ 1,1 bilhão no mesmo período em 2020.
Além disso, confira outras notícias importantes do dia:
- Fed: Panorama para economia dos EUA é mais otimista, com avanço da vacinação
- Guedes lançará programa que permite redução de salário após votação da LDO
- Campos Neto volta a defender maior coordenação mundial de BCs para moedas digital
Fed
O panorama para o futuro da economia dos Estados Unidos é “mais otimista” do que em meses anteriores, impulsionado pela aceleração nas campanhas de vacinação contra a covid-19 no país, aponta avaliação do Livro Bege, publicado pelo Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (14).
Segundo o documento do Fed, metade dos distritos afirmou que houve aumento “robusto” na atividade industrial entre fevereiro e abril, apesar dos problemas nas cadeias de fornecimento.
Guedes
A reedição do programa que permite reduzir jornada e salário ou suspender contratos de trabalhadores deve sair em poucos dias após a aprovação do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ou da proposta de emenda à Constituição (PEC) que carimba recursos fora do teto de gastos para ações contra covid-19 – o que ocorrer primeiro.
Foi o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou a empresários do setor de serviços na reunião de ontem.
No ano ado, uma das medidas do governo federal para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia foi o lançamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que permitiu às empresas aplicarem corte de salários e jornada para evitar demissões.
Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a defender nesta quarta-feira uma coordenação maior entre os bancos centrais sobre a criação de moedas digitais.
Ele novamente enumerou temas que ainda precisam ser debatidos: se a moeda digital deve ser remunerada ou não, se o BC deve ser o único emissor e o único custodiante, se deve haver limite nas transações, e como maximizar a aceitação internacional da moeda digital.
Última cotação do dólar
Na última sessão, terça-feira (13), o dólar encerrou em queda de 0,08%, negociado a R$ 5,71.
