Cosan Logística (RLOG3) reitera pedido de relicitação da Rumo (RAIL3)
A Cosan Logística (RLOG3) celebrou, na noite da última terça-feira (21), o pedido de sua controlada Rumo (RAIL3) junto à Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) para a relicitação do contrato da Malha Oeste. O acordo foi estabelecido com a União.
De acordo com o fato relevante da Cosan Logística, “a Malha Oeste informa que adotará todas as providências necessárias para o cumprimento das condições estabelecidas no Processo de Relicitação”.
A companhia ressaltou que, mesmo meio às negociações do processo de relicitação frente à agência reguladora, a Malha Oeste continuará a prestar os serviços de transporte ferroviário de cargas, conforme condições, prazo e determinações da ANTT.
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O pedido, que refere-se ao objeto de contrato de concessão celebrado entre a Malha Oeste e a União, é intermediado pelo Ministério dos Transportes. Em maio, em processo similar, a Rumo fechou um contrato de renovação antecipada da Malha Paulista. O antigo acordo, que permaneceria vigente até 2028, foi estendido para mais 30 anos.
Cosan Logística registra prejuízo líquido no primeiro trimestre
A Cosan Logística registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 136 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano ado, a empresa havia registrado um lucro líquido de R$ 27 milhões.
Tal resultado financeiro perfaz em uma margem líquida negativa de 19,2%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi de R$ 653 milhões, uma queda de 19% sobre o registrado no primeiro trimestre do ano ado.
Segundo a empresa, a baixa no Ebitda pode ser explicada pelo menor volume transportado, “refletindo a entrada tardia da safra de soja em relação” ao primeiro trimestre do ano ado, junto às restrições operacionais em março, além da queda da tarifa neste período.
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Durante os três primeiros meses deste ano a Cosan Logística aumentou seu Capex em 3,4%. Foram investidos R$ 561 milhões até o fim de março, sendo R$ 213 milhões de Capex recorrente e R$ 348 milhões alocados para expansão. No mesmo período de 2019 foram utilizados R$ 543 milhões.
