Paulo Guedes diz que crise do coronavírus é ageira
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nessa quinta-feira (12) que o Brasil vai sofrer impacto da crise do coronavírus (covid-19). Entretanto, segundo o economista, os efeitos da epidemia serão ageiros.

Paulo Guedes falou sobre o surto do vírus respondendo a uma pergunta sobre a alta do dólar. A moeda norte-americana alcançou, nessa quinta-feira o valor de R$5 pela primeira vez na história.
Guedes salientou: “é uma crise ageira, uma pandemia, como foi dito do ponto de vista de saúde pública. Tem uma onda de impacto, um período de difusão, e depois ela cede também com força. Já está acontecendo isso na China. Vamos tomar o impacto agora”.
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“Tem que alguns setores que sabemos que vão ser impactados, viagens internacionais, serviços em geral” disse Guedes, “tem série de efeitos que estamos analisando e nos preparando para enfrentar a frente”.
Guedes, orientou que os recursos do Orçamento Impositivo sejam usados na contenção da crise do novo coronavírus.
“Veio a sugestão: vamos pegar esses R$ 10 bilhões que eram objeto de disputa, vamos mandar R$ 5 bilhões para o Mandetta já, para o ataque ao coronavírus, e vamos separar os outros 5 para um fundo de combate à pandemia à medida que os impactos então se verifiquem”, disse o ministro.
Paulo Guedes fala sobre PIB
Paulo Guedes falou sobre previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), “já estávamos entrando a 2%, que seria a nossa estimativa para esse ano, tinha gente que estimava 2,5%, com o coronavírus agora cai 0,5%, pode voltar a 2%, eu já estimava 2%, e estou observando o efeito sobre a economia”
Nessa quinta, o Ibovespa acionou o circuit breaker pela terceira vez essa semana e pela segunda vez no dia.
O Ministério da Saúde já contabilizou 73 casos de coronavírus no Brasil. Entretanto, o Rio de Janeiro informou a ocorrência de mais casos que ainda não entraram na conta.
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Semana ada o ministro Paulo Guedes ainda afirmou que “se fizesse muita besteira, o dólar poderia bater em R$ 5”. Nessa quinta, se explicou que a afirmação não se tratava apenas dele e sim do “Congresso, Senado, Câmara, Presidência da República, ministros, opinião pública informada pela mídia”.