Como investir R$ 100 mil para chegar a R$ 1 milhão?
Para quem já está inserido no mundo dos investimentos, acumular um patrimônio de R$ 100 mil pode ser o pontapé inicial para atingir o primeiro milhão. No entanto, essa é uma meta que demanda não apenas vontade, mas também planejamento estratégico, disciplina financeira e um profissional que te indique como investir visando esse objetivo.
Transformar R$ 100 mil em R$ 1 milhão requer mais do que simplesmente escolher onde aplicar o dinheiro. É necessário considerar também os aportes mensais, a diversificação da carteira de investimentos e até o perfil de risco de cada investidor.
Além disso, para evitar frustrações no meio do caminho, é fundamental que o investidor entenda quais são os objetivos que ele possui para médio e longo prazo e em quanto tempo pretende chegar ao primeiro milhão.
Pensando nisso, o Suno Notícias conversou com André Kalim, planejador financeiro e sócio da Status Invest Assessoria, e reuniu cinco dicas para quem já acumulou os primeiros R$ 100 mil e quer transformá-los em R$ 1 milhão. Confira a seguir!
1. Forme uma reserva de emergência
Antes mesmo de partir para os investimentos visando o aumento do patrimônio, é necessário dar um o atrás e estruturar a reserva de emergência. De acordo com o especialista, uma reserva bem estruturada pode trazer mais segurança e conforto para o investidor, o que ajudará também no apetite ao risco.
“O importante é ter uma reserva de emergência bem calibrada e ter um bom auxílio para montar e gerenciar seus investimentos. Assim, pode-se aumentar risco a medida que o investidor sinta-se confortável”, explica Kalim.
2. Monte uma carteira alinhada ao seu perfil de investidor
Entender qual é o seu perfil de investidor e estruturar uma carteira coerente também é fundamental para conseguir atingir o primeiro milhão. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é necessário ter um perfil arrojado ou se expor unicamente à ativos altamente voláteis, por exemplo, para chegar a esse merco. É possível chegar a essa meta até mesmo com produtos de renda fixa com taxas atrativas.
Segundo Kalim, o investidor conservador deve saber escolher produtos que combinem com o seu perfil de investimentos, enquanto o arrojado precisa se preocupar em gerenciar as emoções por conta da volatilidade do mercado.
“Iniciar com investimentos de baixo risco e gradualmente aumentar conforme adquire experiência pode ser uma estratégia eficaz para proteger seu capital inicial enquanto busca retornos mais elevados”, destaca o especialista.
3. Aumente os aportes mensais
Para multiplicar o patrimônio e chegar a R$ 1 milhão, é fundamental considerar também os aportes mensais. De forma lógica, quanto mais o investidor conseguir aportar durante o processo, mais rapidamente ele poderá chegar ao objetivo final.
“Com um rendimento líquido real de 6% ao ano, um patrimônio de R$ 100 mil se transforma em R$ 1 milhão em 40 anos. Se esse mesmo investidor aportar R$ 2 mil mensais na carteira, esse prazo cai para 18 anos. Por isso, é fundamental que o investidor tenha em mente que aumentar os aportes regulares na carteira é primordial para o acúmulo de patrimônio”, explica o especialista.
4. Evite dívidas e ajuste seu padrão de vida
Oito em cada dez brasileiros estão endividados, de acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva. No entanto, se você pretende atingir o primeiro milhão, é fundamental estar fora dessa estatística.
Além de quitar as dívidas, o especialista ressalta que é importante ajustar o seu padrão de vida conforme os seus ganhos e investimentos mensais para não manter um estilo acima daquilo que é sustentável financeiramente.
5. Diversifique seus investimentos
Por fim, a diversificação é outro ponto crucial levantado por Kalim para quem está em busca do primeiro milhão. Com papéis alinhados ao seu perfil de investidor, o especialista ressalta que ter um portfólio diversificado, tanto em ativos no brasil quanto em investimentos no exterior, é importante para conseguir um bom risco-retorno.
“A diversificação não só aumenta o potencial de retorno da sua carteira, mas também reduz a volatilidade, proporcionando maior segurança ao longo do tempo”, finaliza Kalim.
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