C&A (CEAB3) vê lucro líquido despencar em 97% para R$ 2,1 mi no 2T22
A C&A (CEAB3) divulgou seu balanço trimestral mostrando uma queda de 97% em seu lucro líquido no acumulado de um ano. No segundo trimestre do ano ado, a empresa reportou R$ 69,2 milhões, mas, no mesmo período deste ano, o caixa ficou em R$ 2,1 mi, revela o documento publicado nesta quarta-feira (10).
“O resultado do 2T22 da C&A apresentou lucro líquido de R$ 2,1 milhões, com margem de 0,1%. No primeiro semestre, tivemos um prejuízo de R$ 150,6 milhões principalmente em função de um resultado financeiro bem mais negativo do que o apresentado no mesmo período do ano anterior em razão do aumento da dívida e da taxa de juro”, disse a companhia.
Quanto à queda do lucro líquido no período, a empresa pontua que, no consolidado do primeiro semestre, houve prejuízo de R$ 150,6 milhões, “principalmente em função de um resultado financeiro bem mais negativo do que o apresentado no mesmo período do ano anterior em função do aumento da dívida e da taxa de juros”.
O resultado financeiro líquido da C&A também pode impressionar, dado o recuo de 612,9% em um ano. No relatório do segundo trimestre de 2021, a varejista de moda informou um resultado de R$ 18,6 milhões contra R$ 95,6 milhões negativos no balanço deste ano. Na comparação semestral, houve um crescimento de 735,8%.
Os dados positivos vêm do Ebitda ajustado – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização -, que cresceu 145% no acumulado de um ano, ando de R$ 100,3 milhões para R$ R$ 245,8 milhões. A margem Ebitda, portanto, saltou 6,6%, totalizando 15,1%.
A receita líquida da C&A também subiu em quase 39%, de R$ 1,11 bilhão para R$ 1,63 bi, na comparação anual. Na análise semestral, o avanço foi de quase 45% entre o primeiro semestre de 2021 e 2022, tendo os serviços financeiros uma boa participação nesse resultado. Entre maio e junho, a marca inaugurou 10 lojas, somando 329 unidades em operação.
“Durante o trimestre, fomos observando a melhoria do fluxo em lojas físicas após impacto da variante Omicron no início do ano. Mas o destaque do trimestre foi a combinação de coleções bem aceitas pelos clientes e da queda de temperatura ocorrida próxima ao evento do Dia das Mães – tal combinação foi muito positiva para as vendas e margem do vestuário”, destaca o conselho de istração da C&A.
