B3 (B3SA3): em maio, fluxo de estrangeiros é negativo em R$ 7,44 bilhões
A B3 (B3SA3) divulgou, nesta terça-feira (2), os seus dados operacionais do mês de maio. De acordo com a companhia, o fluxo de investimentos estrangeiros foi negativo em R$ 7,44 bilhões.
A saída dos investidores estrangeiros subiu 46,74% em relação a abril, quando foram sacados R$ 5,07 bilhões. Todavia, maio ficou abaixo de janeiro, quando os estrangeiros retiraram R$ 19,16 bilhões, de fevereiro, com o saque de R$ 20,97 bilhões, e de março com R$ 14,21 bilhões, segundo a B3.
No acumulado deste ano, o saldo do investimento estrangeiro na bolsa de valores brasileira é negativo em R$ 76,85 bilhões. O volume é recorde para toda a série histórica, desde 1994. De forma comparativa, em todo o ano ado, os estrangeiros retiraram R$ 44,5 bilhões, segundo a B3.
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O dia mais movimentado do mês, de acordo com os dados apresentados, foi na última sexta-feira (29), quando os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,22 bilhão. Por sua vez, os investidores pessoa física ingressaram com R$ 533,2 milhões e os institucionais com R$ 645,2 milhões.
No acumulado líquido do mês de maio, os investidores pessoa física aportaram R$ 1,79 bilhão. No mês anterior, no entanto, o ingresso líquido foi de R$ 7,34 bilhões. Em janeiro (R$ 4,45 bilhões), fevereiro (R$ 4,05 bilhões) e março (R$ 17,63 bilhões) os números também foram superiores.
No acumulado de 2020, os investidores pessoa física já investiram R$ 35,27 bilhões na bolsa. O número de investidores individuais também vem crescendo, atingindo 2 milhões no mês ado, de acordo com a B3.
Os investidores institucionais aportaram R$ 4,69 bilhões líquidos em maio, frente ao saque de R$ 3,14 bilhões em abril. Em janeiro, o fluxo foi positivo em R$ 16,46 bilhões, em fevereiro com R$ 16,01 bilhões. Em março, os aportes atingiram R$ 3,92 bilhões.
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Em maio, o Ibovespa, maior índice acionário da bolsa brasileira, apresentou uma alta de 8,57%. O forte desempenho vem em seguida da alta de abril, em recuperação do tombo protagonizado em março, mês de maior movimentação financeira da B3 naquele trimestre.
