Nova Iorque processa Amazon (AMZO34) por tratamento de trabalhadores durante pandemia
A procuradora-geral de Nova Iorque, Letitita James, entrou com uma ação judicial contra a Amazon (AMZO34), na qual acusa a companhia de não fazer o suficiente para proteger seus funcionários em Nova Iorque contra o coronavírus (Covid-19).
Em queixa apresentada na Suprema corte do Estado americano, James apontou que “ao longo da pandemia histórica, a Amazon falhou repetida e persistentemente em cumprir sua obrigação de instituir medidas razoáveis e adequadas para proteger seus trabalhadores da propagação do vírus em suas instalações em Nova York“.
Por sua vez, a varejista online afirmou, através de um porta-voz, que não acredita que o processo da procuradora-geral apresenta uma imagem precisa da resposta líder no setor da Amazon à pandemia.
Além disso, vale lembrar que na última semana, a companhia havia processado a procuradoria-geral para impedir que o Estado agisse legalmente contra a empresa sobre sua gestão da segurança dos trabalhadores durante a pandemia de coronavírus e a demissão de um de seus funcionários de um armazém no ano ado.
A Amazon acusou em queixa no tribunal federal do Brooklyn a procuradora-geral Letitia James de extrapolar seus limites legais ao ameaçar a companhia de processo a menos que atendesse demandas, incluindo a redução de lucros e desaceleração das operações.
A empresa norte-americana esteve sob escrutínio há 10 meses quando funcionários protestaram contra as condições em um depósito de Staten Island.
Em sua defesa, a Amazon comunicou que as leis trabalhistas e de segurança federais têm precedência sobre as de Nova York e busca uma liminar para barrar uma ação do estado.
Segundo processo da varejista, as instalações da Amazon em Staten Island aram por uma inspeção municipal não anunciada e foram aprovadas em março de 2020. O inspetor disse que as reclamações sobre segurança eram “completamente infundadas”.
James, por sua vez, chamou o processo de “uma triste tentativa de desviar a atenção dos fatos e fugir da responsabilidade por suas falhas em proteger funcionários que trabalham duro de um vírus mortal. Deixe-me ser clara: não seremos intimidados por ninguém, especialmente por agressores corporativos que colocam lucros acima da saúde e segurança dos trabalhadores”.
Última cotação da Amazon
Por volta das 15h35 de hoje, o BDR da Amazon (AMZO34) operava em alta de 1,64%, valendo R$ 114,55.
Com informações do Estadão Conteúdo.
