Alibaba aumenta lucro líquido em 260% no segundo trimestre fiscal
O Alibaba, gigante asiático do varejo on-line, anunciou um lucro líquido de 72,54 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 40,97 bilhões) no segundo trimestre fiscal de 2019. O período analisado terminou no dia 30 de setembro.
O volume reportado pelo Alibaba representa um elevação do lucro em mais de 260%, em comparação com o mesmo período do ano ado.
As vendas da empresa aumentaram em cerca de 40% no último trimestre, chegando a 119 bilhões de yuans (R$ 67,22 bilhões). Os analistas da FactSet, casa de análises norte-americana, aguardavam um montante de 117 bilhões de yuans.
Na comparação anualizada, as vendas totalizaram 85,15 bilhões de yuans (R$ 48,13 bilhões).
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Na base ajustada, os números do Alibaba trouxeram um lucro de 13,10 yuans por ação. A expectativa de especialistas do mercado era de 10,75 yuans por ação.
A companhia disse que foram 785 milhões de usuários ativos por mês no último trimestre registrado. No período anterior foram 755 milhões e na comparação com 2018 foram 666 milhões.
Alibaba planeja entrar na Bolsa de Hong Kong
O Alibaba está planejando listar suas ações na Bolsa de Valores de Hong Kong em novembro. A informação foi divulgada, na última quinta-feira (31), pela agência de notícias “Reuters”.
De acordo com a agência, a gigante asiática pretende levantar entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões por meio da oferta. A companhia atualmente está listada na Bolsa de Valores de Nova York.
Por outro lado, as tensões da guerra comercial e as incertezas econômicas são fatores que contribuem para que a oferta possa não ocorrer no próximo mês.
Companhia expande operações
Em setembro, o Alibaba anunciou a compra a plataforma de e-commerce Kaola, por US$ 2 bilhões.
A empresa é uma plataforma chinesa de comércio eletrônico internacional, que pertence a NetEase. Mesmo com a operação entre as empresas, as marcas permanecerão independentes.
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O Alibaba afirmou também que irá fazer um investimento de US$ 700 milhões nos serviços de streaming de música da NetEase. Entretanto, a empresa não terá a parte maioritária das ações desta plataforma.
