Radar do Mercado: JSL (JSLG3) realiza a aquisição da Transportes Marvel
A JSL, empresa brasileira do setor de transporte e logística, comunicou ao mercado sobre a aquisição da Transportes Marvel, aumentando, assim, sua participação no segmento de alimentos.
A Marvel oferece serviços de transporte de cargas refrigeradas, congeladas e secas, especialmente no setor de alimentos. Além disso, ela conta com uma das maiores frotas próprias de transporte internacional de refrigerados da América do Sul.
A combinação das duas companhias busca por sinergias comerciais e operacionais, tendo em vista a complementariedade da base de clientes. Nesse sentido, a JSL que já possui em sua base clientes como Nestlé, BRF, Mondelez e Mccain, adicionará em seu portfólio a JBS, Minerva, Marfrig e Piracanjuba.
Além disso, a transação proporcionará uma complementariedade geográfica, resultando na ampliação significativa da JSL na atuação em transporte rodoviário de cargas congeladas e refrigeradas de alto valor agregado, no Brasil e em outros países da América do Sul.
Contabilizando as últimas cinco transações da JSL, incluindo a da Marvel, que ocorreram desde agosto de 2020, a empresa adiciona, em números anualizados, o valor de R$ 1,7 bilhão à sua receita bruta anualizada registrada no 1T21 (crescimento de 50%). Assim, a receita saiu de R$ 3,4 bilhões para R$ 5,1 bilhões.
O contrato prevê a aquisição de 100% da Marvel por R$ 245 milhões, sendo R$ 100 milhões pagos na data do fechamento da transação e o saldo restante em 12 parcelas mensais, nos meses seguintes à data de fechamento.
A companhia adquirida ará a ser liderada por Patricia Costella, atual executiva da Marvel, que receberá autonomia para comandar as atividades desenvolvidas atualmente, contando com mais de 820 colaboradores e com o e da JSL.
Os acionistas fundadores da Marvel, Leovir Costella e Lodovino Costella, continuarão contribuindo com a evolução da empresa como conselheiros consultivos, em razão de seus vastos conhecimentos sobre a operação de transporte e logística.
Por fim, a efetivação do contrato ainda está sujeita ao cumprimento de obrigações e condições prévias, que são comuns em operações de fusões e aquisições (M&A), incluindo sua aprovação pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade).
